janeiro 31, 2009

O sorriso... sinal de comunhão.

O sorriso tem em si um tal potencial que é capaz de provocar em nós essa vontade necessária da comunhão.
Afirmar que o sorriso é sinal de comunhão, é dizer que é sinal... Ou seja, ele tem um significado profundo, pois de facto a noção de sinal (signum) aponta para o mistério, para uma compreensão que nos ultrapassa na compreensão do simples quotidiano... preenchido de tantos "sinais".
O sinal indica uma presença, um estar...
Aí, o sorriso é de facto, não só aquela profundidade que não compreendemos totalmente (pois só quem sorri sabe ao certo porque o faz e com que sentido!), como também é essa presença de que todos precisamos...
Precisamos para quê?
Simples...
Parar vivermos em COMUNHÃO..... Sim, para nos unirmos e reunirmos, para nos convidarmos, para nos fazermos qualquer coisa nos outros. O sorriso tem essa extraordinária capacidade de transpor situações, contextos e momentos complexos, estranhos, presos na convenção social da relação, para nos pôr numa posição de procura do outro, na posição de quem se quer encontrar e ser encontrado...
Quantas vezes o sorriso não é a introdução à "quebra do gelo" entre desconhecidos? Quantas vezes não sorrimos para obter do outro alguma confiança, para daí partirmos para a aventura (por vezes arriscada, e até frustrada!) da relação interpessoal?
Na minha vida foram mais as vezes que conquistei a atenção de pessoas através do sorriso, do que por palavras ou por outra forma qualquer...

Qualidades? Não. :)

Apenas um sorriso...

janeiro 28, 2009

Sorriso com o olhar...


A verdade é que me rio mesmo muito... =D
Mas é igualmente verdade que o meu sorriso funciona também como "escape", ou seja, rio-me quando estou nervosa, quando não sei o que dizer... e coisas assim ;) Poderá chamar-se "Sorriso escapador"? Alguém sofre deste mal, como eu?
Costumo defender que, sempre que me rio é com vontade... algo que vem cá de dentro ;)

Ora... Acontece que tenho um amigo que, há algum tempo, descobrir isso mesmo em mim. E tratou de dizer: "mas tu não precisas de te rir sempre, porque quando estás verdadeiramente feliz sorris com o olhar"!

  1. Conseguiremos nós identificar um sorriso só pelo olhar?
  2. Será esse o verdadeiro sorriso?
  3. Que tipos de sorrisos há?
  4. Qual é a diferença destes "dois sorrisos"?
  5. Sabemos reconhecer quando uma pessoa está verdadeiramente feliz ou se sorri só porque sim?
Que o vosso sorriso seja sempre o de alguém feliz!

janeiro 25, 2009

O que me faz sorrir??

Sentei-me finalmente para escrever sobre o sorriso, mas sem saber muito bem o que escrever... o meu problema é sempre começar!

Então resolvi este problema da forma mais simples, e neste caso adequada: a sorrir!!

E depois parei a pensar: afinal de contas o que me faz sorrir, o que faz as pessoas sorrirem??

De facto, há várias coisas que me fazem sorrir, por exemplo... a primeira coisa que me lembro são as crianças – sempre que observo uma criança, por muito pequena que seja, ela consegue sempre com que eu esboce um sorriso, mesmo sendo uma criança que passa por mim na rua tem em mim este efeito (dou muitas vezes por mim a sorrir para crianças que eu nunca vi, e que provavelmente não voltarei a ver)... Porquê? Não sei... sorrio e... muitas vezes recebo um sorriso de volta, ou quanto muito um olhar mais atento da criança, ou até uma frase de quem acompanha a criança, do género: “olha... é a menina!”, que por vezes entende o motivo que me levou a sorrir, e retribui com um sorriso também!! É incrivel o que as crianças conseguem fazer!! São fenomenais, talvez as maiores “geradoras” de sorrisos do mundo!! No entanto, o seu sorriso também me faz pensar... (acho que fica para uma próxima partilha).

Mais coisas que me fazem sorrir?? Encontrar alguém conhecido... acho que antes de qualquer palavra ou cumprimento dou sempre um sorriso, mas claro que aqui podem entrar várias questões sobre os sentimentos que tenho em relação a essa pessoa... o sorriso acho que sai sempre, pode é ser mais ou menos emotivo, mais ou menos espontâneo e sincero, mas sai! E agora vocês podem perguntar porquê sorrir só porque sim? Também não sei... talvez tenha aprendido a ser assim, não sei, mas prometo que um dia destes vou averiguar. Mas por vezes com pessoas desconhecidas também sorrio... acrescento sempre um sorriso aos famosos “desculpe”, “por favor”, “obrigada”, “bom dia”, “com licença”... descobri que quando somos simpáticos as coisas resultam melhor, pelo menos na maioria das vezes!!

Existem mesmo muitas coisas que me fazem sorrir: lembrar-me de histórias engraçadas, momentos bem passados ou pessoas queridas, estar com os meus sobrinhos, ler um bom livro, ver uma paisagem daquelas que ficam na memória, brincar com os meus cães,atender um telefonema de alguém querido e que já não ouço há algum tempo, chegar à praia no primeiro dia de férias, concluir uma tarefa programada, ler uma mensagem bonita ou divertida, ver fotografias antigas, receber uma surpresa agradável... tanta coisa!!

De facto, é fácil descobrir o motivo do sorriso, o que nos faz sorrir, mas ainda tenho de descobrir porque é estas coisas têm em nós este efeito... isto de começar a reflectir dá nisto, nunca mais paramos!!

E agora para vocês: o que vos faz sorrir??

Boa semana... sempre a sorrir!!

:-)

Contágio...

Hoje escrevo para dar mais uma pequena "prova" de que o sorriso é contagiante!

:D

Nunca vos aconteceu rirem-se e, com o vosso riso, porem outros a rir?
Nunca se riram só de ver outros rir?


Então, é isso que se passa comigo e com uma amiga minha...
A verdade é que tem sido complicado que ela não se "farte de rir" ao ver-me rir! Torna-se meio chato em situações mais sérias ;) Não podemos olhar uma para a outra!
Sabendo eu disto... Resolvi fazer uma experiência em género de brincadeira. Sempre que paramos numa portagem eu farto-me de rir... Ela, ao ouvir-me, ri-se também... E os senhores da portagem... Ou têm que se rir também, ou pensam que a minha amiga está louquinha (a mim não me vêm ;P)...

A quem não acontece isto?
Que experiências têm?

Um Domingo sorridente para todos vocês!

janeiro 24, 2009

A história de um lugar sorridente (parte II)

Se bem te lembras, quando te contei a “História de um lugar sorridente” (sim, do meu, talvez do teu…) coloquei entre parêntesis parte I. Fiz isso sem pensar muito e (isto fica entre nós… segredo, portanto…) não sabia se a ia ou não continuar. Mas como sou um rapaz de palavra (e tal…), já canta o Rui Veloso “O prometido é devido”, aqui te chega a segunda parte dessa história. (E confesso-te, já que estamos num ambiente de partilha, que neste preciso momento em que a escrevo, ainda estou indeciso se coloco ou não neste título Parte II, mas no final, agora, enquanto lês, já saberás a resposta… Espero que gostes!)
Uma das coisas que mais prazer me dá é ter um lugar onde me sinta completamente à vontade. E porque a noite, como sabes, tem um significado muito próprio para mim, é sobretudo nesse tempo que eu entro, me dispo de mim mesmo e me sento confortável ou então me deito. Umas vezes é a ver aquela série que tanto gosto (aquelas, para ser mais preciso) outras vezes é a falar com as pessoas que mais gosto, outras ainda é a ler aquele livro sempre especial (que, reconheço, estão com algum pó… já lá vai o tempo de uma boa leitura!) Como vês, são inúmeras as tarefas com que ocupo este meu tempo e preencho este meu lugar! Entre cada uma delas, seja ela qual for, há sempre tempo para uma em especial, porque quando se trata de escolher entre um livro, um filme, uma série ou um amigo, eu opto sempre pelo essencial: um amigo. No fundo, acho que os outros três não ficarão chateados, terão o seu tempo e eu me darei a eles sempre com a mesma totalidade.
Tudo isto se passa neste meu lugar entre transições quase perfeitas que adornam toda esta mudança, mas ela existe, porque tudo é mudança e o meu Lugar sabe disso! Por isso é que sempre que lá entro, ou para te ser mais sincero (e fiel ao meu bom amigo) aqui entro, descubro sempre algo novo, e nessa impressionante novidade me redescubro e me revejo. É extraordinário! Se tantas vezes somos atormentados pela monotonia, por aqueles hábitos rotineiros este é um daqueles hábitos que, por muito que o repita, é sempre diferente! Consegues imaginar o que isso é? É simplesmente “mmm” (ou seja, querido, fantástico, bom, sensacional, extraordinário… sem palavras). Seja naquele momento que já não suportas a visão de tantas coisas repetidas, ou aquele outro em que a tua própria visão te cansa, ou aquele, quase absoluto, em que o simples facto de veres é um problema, no instante em que entras no teu lugar, tudo isso se desvanece, se transforma. Se é o lugar que se transforma, se és tu que ao vê-lo mudas ou se são ambas as mudanças em simultâneo, cabe a ti descobrires. (deixo-te esse desafio) Quanto a mim, tudo é mudança: é o lugar que novamente se constrói para me acolher, sou eu que chego por uma porta diferente… permanece o desejo que tenho desse lugar, de o ocupar e de o preencher naquelas longas noites transparentes.

(Talvez para a próxima vez a história comece com "Era uma vez...")

Dá-me [um grande] sorriso!

O sorriso... expressão da caridade.

Como vamos vivendo, sentindo e compreendendo o sorriso é motivo de alegria, de acalmia, de tranquilidade... e é expressão de bondade.
Se vamos no metro (como aconteceu com a Fátima!), ou vamos na rua, como aqui se tem mencionado, o sorriso é sempre um sinal.
A caridade é uma doação inextensível, ilimitada, total, ... A caridade acontece!
Ora, o sorrido acontece e pode fazer-se acontecer. Quantas vezes não se torna necessário sorrir? Sorrir também é dar a mão, também é dizer: "Estou disponível, precisas de mim? Gostarias que sorrisse para ti?". O cristão não sorri para si, mas para o outro; porque ele/ ela precisa...
Sorrir é oferecer... é abrir uma porta que por conveniência social achamos que está fechada, porque não nos habituamos a sorrir.
Já a Madre Teresa de Calcutá dizia: "A caridade começa com um sorriso!".

Sorrir é uma lição na aprendizagem da caridade... Vamos sorrir!


janeiro 22, 2009

Era uma vez...

"Era uma vez..."


Quantas historias nós iniciámos assim...

Três pequenas palavras, três pequenas mágicas palavras!

Através delas entrávamos no mundo da fantasia... Falávamos de dragões, de piratas, de príncipes e princesas... falávamos daquela ilha deserta, daquele castelo perdido no monte...

Através delas criávamos, a pouco e pouco, o nosso próprio universo! Os nossos sonhos tornavam-se realidade e, secretamente, deixávamos transparecer tudo aquilo que sentíamos...

Mas o certo é que através destas palavras esboçamos vários sorrisos, mesmo sem nos apercebermos e sem razão aparente...



Faço-te assim um convite: Cria a tua historia, deixa-te levar pela imaginação...

Vou dar-te uma ideia... começa assim: "Era uma vez..." :)



Dá-me um sorriso [mágico] =D



janeiro 21, 2009

Viagem de metro...


Numa tarde de sexta, como em tantas outras, aí vinha eu de metro, com uma colega de turma. Numa das paragens sentam-se duas raparigas à nossa frente! Apesar de meia a dormir, disse "Olá", com o tal sorriso estampado na cara! As raparigas sorriram também e responderam "Olá"! A minha colega olhou-me meia espantada! Assim que saíram, não hesitou em perguntar: "Conhecias?". Eu respondi "Não!"... "Ah, parecia mesmo!"
Se foi do sorriso ou não, isso não sei! Sei que há momentos que nos podem parecer insignificantes, mas que podem significar muito para alguém!

Apesar de uma "história banal", achei importante ;)

Como numa viagem de metro, assim também na nossa vida... Podemos escolher se queremos que esta seja apenas mais uma viagem, talvez com destino a nós mesmos... ou uma viagem em que que nos cruzamos com a vida de tantas outras pessoas! :)

E um sorriso... muda tudo! :D

Uma exposição. Um sorriso!

Passada quinta feira, bem cedinho lá fomos nós (eu, turma e companhia) de comboio, à sempre querida cidade do Porto! :)



Destino: Fundação Serralves


Objectivo: Conhecer superficialmente a obra de Juan Muñoz (escultor e pintor)



Era mais um passeiozinho que é sempre bom, porque na verdade nao temos aulas e tal :) Mas não foi uma simples e banal exposiçao... como nunca é!



Reparem-me só!! esta é uma das suas obras, na verdade na imagem não se consegue ver a obra completa! Mas o que importa vesse!! :) reparem: é uma escultura com a cabeça encostada a um espelho! humm... Mas, não está a fazer o que realmente qualquer ser humano faz quando se olha ao espelho: "abrir os olhos e tal, para ver se está tudo sob control!" :D
Façam a vossa interpretação!! * convosco faço a minha:
O essencial está por dentro...
Não é, sem dúvida nenhuma o espelho que diz o que realmente somos!! e entrando no "sorriso"... esse, pode não ser directamente expresso por "uns lábios que se movem em linha curva" mas num "olhar por dentro" que pode revolucionar o Mundo em DEUS!
Sejamos esculturas nas mãos de Maria e que Ela nos molda consoante a vontade do Nosso Deus!*

janeiro 20, 2009

O sorriso da Trindade...

O sorriso da Trindade...
Como será o sorriso da Trindade? Poderá Deus sorrir? Curioso... Nunca pensámos sobre isso, pois não?
O sorriso, ou a atitude de sorrir, acontece quando há uma vontade. No caso do Homem, o sorriso dá-se sob diversas possibilidades: quando alguém tem algum motivo de alegria e por isso sorri porque esta é a expressão facial mais imediata ao sentimento em causa; ou então, o sorriso acontece quando se quer transportar alguém de um sentimento triste, de um momento nocturno, escuro, para um ambiente alegre e risonho, claro,...; e também há o sorriso por cortesia, por ironia, por simpatia, por gentileza, pelo social, et cetera. Bem, no fundo podemos sorrir quando queremos, mas o seu conteúdo, esse depende que quem sorri, e aí já estamos a entrar numa pequenina parte do mistério que é o próprio Homem.
Com Deus, o sorriso é de facto, totalmente misterioso. Deus é o Mysterium que o Homem procura continuamente encontrar e com O qual tem de admitir as suas limitações. Depois da Encarnação do Lógos, id est, depois do Nascimento de Jesus, o Homem adquiriu um "sentido maior" para a sua vida. O Verbo Encarnado traz conSigo a totalidade da Revelação e isso constitui no interior da humanidade esse motivo de júbilo. Ora, qual é a maior alegria de Deus-Pai? O próprio Homem. A criação é precisamente a expressão do radioso sorriso divino, onde a luz se assume como presença do Mistério divino, para O qual o Homem não pode olhar, porque só de forma apofática o pode fazer.
O sorriso da Trindade é o próprio Homem, aliás toda a Criação. Diria Santo Agostinho que para falar da Trindade teríamos de partir dos vestigia Dei, id est, as realidades por Si criadas. Vejamos então. Como será então o sorriso da Trindade; como o podemos qualificar? Da única maneira possível. Contemplando cada ser criado, cada pessoa humana que passa por mim... Ah! Aí encontro não apenas o sorriso, mas o rosto da Trindade...

janeiro 19, 2009

A história de um lugar sorridente (parte I)

Hoje gostava de te contar uma pequena história. Posso? É algo muito simples e está descansado ou descansada, não será uma história de embalar, nem uma espécie de aula. Basicamente, é algo interessante!
«Deitei-me sobre o meu sofá sentindo cada parte do meu corpo, cada músculo, de facto, aquela correria deu cabo de mim. O sol descia suave pela janela, filtrado pela minha cortina, meio desordenada, recebendo assim um tom, um tanto ao quanto, diferente. Não era aquela cor viva, quase ofuscante, mas sim aquela cor que nos convida a permanecer no mesmo lugar, deixando-nos envolver pela sua claridade.
Enquanto observava essa luz a pairar, isto porque era notório aquele pó no ar devido à falta de algumas limpezas mais demoradas, fui levado a pensar no sentido que era para mim aquele sofá, aquele lugar que já à algum tempo havia deixado e a que agora regresso. Entretanto, convém dizer que já me tinha esquecido de todas aquelas dores iniciais e que, no fundo, foram a causa de eu lá estar.
O lugar que ocupava e que agora, recordando tudo isso, ocupo novamente (aliás, nem sei se algum dia verdadeiramente o abandonei ou se ele me deixou… mas isso deixo para outra altura) é-me muito querido. Tantas vezes o visitei com alegrias, com aquele sorriso que me é característico, outras vezes o desarrumei, também com aquela desarrumação que, essa sim, faz parte de mim, outras ainda o incomodei, trazendo para si os meus problemas, as minhas dúvidas e os meus pensamentos, mais ou menos, ordenados. No fundo, é o lugar que me vê e me acolhe ainda que por vezes já esteja farto de mim, ou mesmo ressabiado. Foi aquele livro que ficou no chão, a janela que ficou aberta e portanto entrou o pó, o sol ou a chuva sobre a madeira, foram aqueles restos de terra dos dias em que entrei a correr sem descalçar o calçado, ou as longas vigílias que lá passei quando talvez ele quisesse descansar.
Todos nós, e tu também, tens um lugar assim. Se não o tens, aconselho-te vivamente a procurares entre a imensidade de espaços que existem e que percorres todos os dias. É este lugar que te irá acolher quando não suportares o pesado dos outros espaços e que, depois de visitado e elevado, falará de ti sorrindo a quantos também o visitam. E depois, tudo se confunde, numa confusão contente (diria alguém…) é o lugar que és tu e tu que te tornaste o mais belo dos lugares!»

Esta é a minha pequena história… gostaste? A sorrir? mmm pára, por favor… estás a deixar-me sem jeito!


Dá-me [mesmo] um sorriso!

janeiro 17, 2009

Um sorriso em Dó Maior

Qual será o tom exacto para um sorriso perfeito? (Bom, mas há sorrisos imperfeitos…?) Temos sempre aquelas tonalidades que mais nos agradam. É aquela voz suave de alguém, talvez num Mi Maior, temos aquela voz do homem (Homem, com H grande) no famoso Ré (de “porco”) Maior, temos ainda aquela voz mais melancólica que nos reportará para um conjunto de tonalidades Menores. Apesar de todas estas confusões tonais, o certo é que, para cada momento, nós temos um tom! E o mesmo acontece com o nosso Sorriso.
Portanto, à questão de sabermos se há ou não sorrisos imperfeitos faço outra pergunta: haverá tonalidades imperfeitas? O importante na questão musical é que as escalas sejam bem feitas, seja menor ou maior, a sua perfeição ou imperfeição advém desta construção. Quanto ao sorriso passa-se a mesma coisa! Seja ele em (vamos lá…) Fá menor ou em Sol sustenido menor, o importante é que ele seja bem construído, por outras palavras, que seja verdadeiro!
Tanto os sorrisos, como a música aliás, tornam-se significativos se preencherem perfeitamente cada palavra da letra que falam, cada gesto do maestro que dirige, ou simplesmente cada pensamento da pessoa que os escuta!

Por isso, todos somos músicos!
Todos tocamos os nossos sorrisos entre as notas e tonalidades da nossa vida!



Dá-me [afinado] um sorriso [em Dó Maior]!

janeiro 16, 2009

Experimenta...

Chegou o fim-de-semana, e com ele as aventuras do costume, ou a tranquilidade... mas seja qual for a "situação" em que nos encontrarmos, podemos sempre dar um sorriso (... simples, suave, enorme, mais pequeno, discreto, alto, alegre, brincalhão, feliz ... o nosso sorriso).

Dar um sorriso a quem conhecemos é sempre mais fácil do que sorrir para quem não se conhece, mas é esse o grande desafio: já experimentaste?

E que tal fazermos essa experiência este fim-de-semana?

O que acontece muitas vezes é que fixamos o olhar numa pessoa que se cruza connosco, mantendo sempre a nossa cara habitual, mas se ao olharmos sorrirmos, a reacção da outra pessoa será um pouco diferente, não só pelo facto de não estar habituada a que um "estranho" lhe mostre o seu sorriso, como também ficará a pensar: "Porque será que se riu?".
E até talvez essa pessoa sorria também, sim porque sorrir contagia...

Experimentem fazer isso, pôr em prática aquilo em que acreditamos, e se acreditamos que um sorriso pode mudar algo, então "bora lá"...

(Depois podem partilhar como foram essas aventuras... sim?)

Dá-me [agora] um sorriso!

janeiro 15, 2009

Uma dúvida

Se um sorriso muda de facto o mundo, eu sinceramente não sei. Ora reparem… O mundo é redondo, com terra e água; as casas são quadradas, rectangulares e de demais formas; há animais grandes, pequenos, mais ou menos inteligentes, bonitos e bem cheirosos; as pessoas são altas e baixas, gordas e magras, atléticas e de diversas cores e feitios; os rios são fundos outros largos, uns poluídos outros limpos; as árvores são também diversas… enfim, para mudar este mundo tão diverso, como se tentou demonstrar, teria de ser um grande, grande sorriso. E tal como a multiplicidade de formas, seres e aspectos que o mundo abarca, também há uma imensidade de sorrisos: desde os mais extravagantes aos mais contidos; dos mais sonoros aos que se esboçam entre silêncios interessantes; dos mais bruscos aos mais suaves e imprevistos; dos mais alegres aos que revelam um triste consentimento desesperado; dos que exibem uns dentes perfeitos aos que exibem dentes mais ou menos tornos ou não os exibem porque não os têm… Como se percebe: Sorrisos não faltam.
Agora, para que aquela frase faça verdadeiramente sentido, o sorriso muda o mundo, cabe a ti e a mim preparar os nossos sorrisos. Não é escolher a sua categoria (se bem que pelo menos a dos dentes, em certa medida, se pode escolher) é antes sorrir, não em todos os momentos da vida, mas naquele momento e naquele outro, em que um Sorriso verdadeiramente é capaz de mudar algo!

Dá-me [lá] um Sorriso!

janeiro 14, 2009

Ainda tens tempo para um sorriso?

"Mas que estranho... sorriso? Mas afinal, quem não tem tempo para sorrir? Que coisa mais parva..." Podes pensar tudo isto, o que é bem legítimo. Mas deixa-me tentar explicar o meu ponto de vista, se é que assim se pode chamar. Na semana passada, ouvi na rádio uma Estatística sobre o Sorriso dos Portugueses, de algum Instituto que agora não me recordo. Revela o seguinte: os portugueses estão a sorrir menos. É a crise económica, são os políticos que falam, falam, ganham e não dizem nem fazem algo, é a taxa de desemprego que não pára de subir, são os problemas amorosos, as rixas familiares, os acidentes rodoviários, enfim, milhentos problemas justificativos desse facto! Eu partilho dessa opinião: a actualidade é um problema (dividida em dezenas de problemas), basta ver o Telejornal!Contudo, apesar de concordar, não me vou conformar com esta situação. Ainda há sorrisos, alegria e com isto não quero dizer que não há problemas, apenas que há formas e formas de os resolver! Posso contar contigo?
Unindo todas estas questões e motivado por algumas boas experiências de Sorriso, decidi fazer um Blog sobre o Sorriso. E eis ele: “Dá-me um sorriso! Um sorriso com amor!” O título oportunamente será explicado, e espero que essa explicação aliás, o simples facto de estares neste nosso espaço, seja já um motivo para sorrires!
Por ora, atrevo-me a dizer o seguinte:

“Com o teu sorriso bonito mudas o teu mundo. És capaz de o partilhar comigo?”


Dá-me [então] um sorriso!