março 28, 2009
Vida - Sábado - 4 minutos de oração
março 27, 2009
Inteligência - 6º feira - 4 minutos de oração
“O importante não é saber muitas coisas, mas viver algumas”
“Pois, não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor, e nos consideramos vossos servos, por amor de Jesus. Porque o Deus que disse: das trevas brilhe a luz, foi quem brilhou nos nossos corações, para irradiar o conhecimento da glória de Deus, que resplandece na face de Cristo.”
O sorriso de Maria.... aquela que está no seio da Trindade...
Pois é. No dia 25 deste mês, na Solenidade da Anunciação, voltei a recordar essa intuição trinitária do Homem como o sorriso da própria Trindade. Mas, na homília desse dia de festa, o Reitor lá de casa apresentou um novo dado à minha compreensão acerca da Trindade.
Dizia ele que Maria também se encontra no centro da Trindade... Bem, para mim foi como que acordar e compreender esta novidade. De facto, através do Sim (Fiat mihi secudum verbum tuum), Maria assumiu transportar consigo toda a Trindade. Uma vez indivisa, a Trindade está sempre una em todo o lugar. Deste modo, se Jesus é Filho de Deus e Deus também, então conSigo também está presente o Pai e o Espírito Santo, força criadora, genesíaca, que permitirá o acontecimento da Encarnação. Podemos assim dizer que Maria assume ter em si mesma a Trindade, e deste modo, podemos pensar na Trindade que a habita de forma plena através do Nascimento de Jesus. Por outro lado, também Maria se encontra no seio da Trindade, pois ela é escolhida para ser essa Arca da Aliança para transportar Deus para o meio do Povo, e como tal torna-se de tal forma única pela sua opção e doação que também ela participa, na sua humanidade, da acção da Trindade, no que respeita à presença de Deus no meio do Seu povo. Pois tal como Jesus é mediação entre o Homem e Deus, também Maria é medianeira entre Deus (pela Encarnação do Filho) e o Homem.
Quando Maria acolheu no seu seio a presença de Deus, ela tomou por todos nós aquele sorriso único, capaz de, ao transportar consigo o Salvador, abarcar consigo toda a humanidade. Nela, temos a maior expressão daquele sorriso que somos todos nós enquanto criação divina.
Quando Maria recebeu o Anjo, na Anunciação do que viria a acontecer em si, só pode sorrir perante a sua vida humilde e ter uma intuição da presença divina no meio do Mundo...
março 26, 2009
Inocência - 5º feira - 4 minutos de oração
“Quem me dera voltar à inocência
Das coisas brutas, sãs, inanimadas,
Despir o vão orgulho, a incoerência:
- Mantos rotos de estátuas mutiladas!
Ah! arrancar às carnes laceradas
Seu mísero segredo de consciência!
Ah! poder ser apenas florescência
De astros em puras noites deslumbradas!
Ser nostálgico choupo ao entardecer,
De ramos graves, plácidos, absortos
Na mágica tarefa de viver!
Ser haste, seiva, ramaria inquieta,
Erguer ao sol o coração dos mortos
Na urna de oiro duma flor aberta!...”
Florbela Espanca, in Charneca em Flor
março 25, 2009
Prontidão - 4º feira - 4 minutos de oração
1Samuel 3, 1-10. 19-21
março 24, 2009
março 23, 2009
Fidelidade - 2º feira - 4 minutos de oração
“A fidelidade (...) é a mais integral de todas as virtudes humanas. O homem participa numa batalha e, sem a fidelidade, não conhece a sua luta; apenas usa da violência, interpreta uma vontade, é instrumento de uma opinião. A fidelidade move-o desde a sua origem, é a primeira condição da consciência. Não se efectuam coisas novas sem fidelidade. Não se engrandece a piedade ou se priva com o mais simples sentimento, sem a fidelidade. Uma acção progressiva tem que ter raízes tumulares, raízes naquilo que encerrámos definitivamente – uma era, um conhecimento, uma arte, uma maneira de viver. A fidelidade, disse eu, assegura-nos o tempo de criar e o tempo de destruir o que se tornou inconforme à imagem do homem. Nada é digno de valor, sem fidelidade.”
Agustina Bessa-Luís, in Alegria do Mundo
março 22, 2009
Escuta - IV Domingo da Quaresma
“Escutar é um raro acontecimento
Entre seres humanos.
Não podes ouvir a palavra sendo dita
Por alguém que fala,
Se estiveres preocupado
Com a sua aparência, em impressionar
O outro ou a tentar resolver o que vais dizer
Quando o outro parar de falar,
Ou mesmo questionando se o que está
A ser dito é verdade, relevante ou agradável.
Essas questões têm o seu lugar,
Mas só depois de escutar a palavra
Como está sendo expressa.
Escutar é um acto primitivo de amor,
Em que a pessoa se dá à palavra de outro,
Tornando-se acessível e
Vulnerável àquela palavra.”
William Stringfellow
março 21, 2009
Amizade - Sábado - 4 minutos de oração
( — Ou mais do que pai talvez...)
É pôr-se a boca onde cai
A nódoa que nos desfez.
É dar sem receber nada,
Consciente da prisão,
Onde os nossos passos vão
Em linha por nós traçada...
É saber que nos consome
A sede, e sentirmos bem
O Céu, por na Terra, alguém
Rir, cantar e não ter fome.
É aceitar a mentira
E achá-la formosa e humana
Só porque a gente respira
O ar de quem nos engana.”
março 20, 2009
Despojamento - 6º feira - 4 minutos de oração
Mateus 19, 16-22
março 19, 2009
Interioridade - Quinta-feira - 4 minutos de oraçao
Eis que habitáveis dentro de mim, e eu, lá fora, a procurar-Vos!
Disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes.
Estáveis comigo e eu não estava Convosco!
Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria, se não existisse em Vós.
Porém, chamastes-me, com uma voz tão forte, que rompestes a minha surdez! Brilhastes, cintilastes, e logo afugentastes a minha cegueira!
Exalastes perfume: respirei-o, a plenos pulmões, suspirando por Vós.
Tocastes-me e ardi no desejo da Vossa Paz.”
Santo Agostinho, in Confissões
março 18, 2009
Brio - Quarta-feira - 4 minutos de oração
março 17, 2009
Zelo - Terça-feira - 4 minutos de oração
março 16, 2009
Sacrifício - Segunda-feira - 4 minutos de oração
1º texto
“Um grande sacrifício é fácil, os pequenos sacrifícios contínuos é que custam.”
Goethe
2º texto
“As dificuldades da vida, particularmente as que for necessário sofrer para cada um se manter constante na fé, são consideradas, na perspectiva bíblica, como processo educativo usado por Deus para conduzir os homens à perfeição. De todo este processo, o Modelo e o Precursor é o próprio Senhor Jesus.”
Introdução à primeira leitura de terça-feira da IV Semana do Tempo Comum in Secretariado Nacional de Liturgia