fevereiro 09, 2009


A manhã desponta;

O dia começa;

Sou de imediato inundada por raios da luz que brota ainda ofuscamente pela persiana e ultrapassa o tecido colorido.

Tal como a luz, um sorriso pequenino e meio ofuscado nasce, fazendo antever de primeira o positivismo e a iniciativa. A fonte da energia que transborda é muitas vezes esta, discreta, sem rodeios, quente e sem brisas, brilhante e profunda, contagiante e pura, mas em certos pedaços inconstante e distante.

Diz-se que quando nasce é para todos e aposto que dá alento a quem o não tem, mas não é semelhante em todo o lugar. Ora aqui vem de poente, acolá de ocidente, e passa pelo longo percurso, aquele até chegar, com curvas e contra-curvas, altos e baixos, correntes e remoinhos, mas sabe sempre quando e onde deve aterrar.

A força de o ver de todas as maneiras é tal, que dá indiscutivelmente asas à imaginação. Acredito que o conseguirei ver, não digo de todas, mas de muitas maneiras.


Enquanto isso, continuo à espera de observar o sol nascer tímido e imponente, a olhar para o teu já quente sorriso ali mesmo ao meu lado.

1 comentário:

  1. Gostei muito do teu "poema". Não sei se o querias poema, mas creio que foi o que saiu... :)

    É para mim um privilégio estar a participar num blogue com malta que gosta do que faz e que transmite o que vive, o que sabe e o que gosta :)

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«Faz-me sorrir: surpreende-me!»

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